segunda-feira, 9 de abril de 2012

RELATIVISMO RELIGIOSO


                  Esta palavra tem tomado as manchetes dos jornais e sido assunto de reportagens, especialmente depois que o Papa Bento XVI a citou em uma de suas homilias, na Missa de enterro do Papa João Paulo II. Fui procurar no dicionário Aurélio o que isto significa, mas a explicação que lá está não é condizente com a realidade, até porque se tornou uma palavra moderna, com sentido de moderno. E como tudo que é moderno, rima também com inferno! Quero dizer que hoje o “moderno” é ir para o inferno. É trabalhar para o inferno! Na verdade isso tem a ver essencialmente com mudanças na doutrina da Igreja Católica, e devemos pelo menos tentar dar ao leitor uma idéia do que isso significa.
                O que podemos dizer logo é o seguinte: Preparem-se, para uma batalha espiritual, terrível, a mãe de todas elas, que culminará com a sobra de um pequeno número de fiéis. Um homem foi afastado, sumiram os empecilhos. Tal como hoje a imensa maioria dos católicos não se dá conta ou não acredita que esta batalha esteja em curso, também esta maioria aceitará de bom grado a falsa doutrina quando vier o antipapa. Na verdade a maioria dos católicos é inconsciente – faz errado sem saber – nem diria inconseqüente – sabe que faz errado e continua – pois isso significaria real desejo da maioria de destruir a própria Igreja. Paira no ar um espírito de destruição, que visa contradizer e sufocar tudo aquilo que vem de Deus, e, portanto, tudo aquilo que a Igreja Católica prega e defende.
Isso, aliás, é relativismo! E estes inconscientes, nós vamos encontrar não somente entre os leigos, mas muitos, entre o clero, especialmente aquele que ainda se fia – porque dorme – na velha tese de que o Espírito Santo é que conduz a Igreja e que nenhuma ação humana a poderá prejudicar. Não olham para as Escrituras que alertam para um tempo de maldição, onde ela estaria nas mãos do inimigo. Seria isso também por obra do Espírito Santo? Este tempo é hoje, é agora! Estamos nele! Na verdade o Espírito Santo conduz a aqueles que se abrem a Ele, jamais aos que a se fecham à Graça.       E destes fechados aos seus ensinamentos, há milhares hoje infiltrados na Igreja.
Então, a maioria dos católicos, não se dá contas de que esta sua atitude é a primeira prova de que não são mais verdadeiros filhos da luz – aqueles que não dormem ante o vigor da tempestade em que a Igreja já está mergulhada – porque nem mais percebem que os vendavais que antecedem a tormenta já começaram a balançar os pináculos de muitos campanários. E dizem: Ó, isso não vai acontecer nunca, um antipapa! Mas se entrassem no site do Vaticano iriam achar lá, bem claro, que a Igreja já teve antes 32 deles, que a própria Igreja reconhece, e eles foram fruto justamente dos católicos dorminhocos de eras passadas – como os de hoje – que se deixam enganar facilmente pelos filhos das trevas. E enquanto a parte maior da Igreja dorme e ronca, não consegue ouvir mais o estridente sibilar da serpente maldita, que continua a soprar ao homem: sereis como Deus!
O exemplo insano dos que exigem agora, que o Papa libere a comunhão aos milhões de casais adúlteros é prova clara da loucura que se quer perpetrar contra a Igreja, mas os maus católicos não percebem isto. Esta gente não tem idéia, ou nem quer saber que, com este ato louco, está decretando o fim da própria Igreja. Eles não sabem o que fazem! Agem ao sabor dos gritos do inferno e correm ao estalar do chicote de Lúcifer! Mas pensa que age em nome de Deus e da verdade! Se o próprio Jesus falou que o adultério é um pecado grave, horrendo diante de Deus, e que “aquilo que Deus uniu o homem não separe”, nada poderá mudar esta condição, nem mesmo um decreto papal. Ai de quem mudar as Palavras deste Livro… que lhe sejam destinadas as pragas nele descritas (Ap 22, 19)!
A isso se chama de “ditadura do relativismo”, citada por Bento XVI em sua homilia, que prega entre outras coisas, que a cada época, os homens devem ter o direito de dizer o que eles acham certo ou errado, e isso não compete a Deus. E como a Igreja Católica continua firme a pregar que, embora o homem seja livre para decidir seus atos, para pertencer a Igreja e chegar ao céu, ele deve se curvar diante dos Mandamentos da lei de Deus, não da lei da conveniência e comodidade humana, a perseguem. Ou seja, esta gente insana se revolta contra a Igreja – embora ninguém seja de fato obrigado a segui-la – porque ela insiste em contradizer a vontade da maioria dos homens. Até porque, a linha central da religião de satanás, a Nova Era é: o homem que faz um Deus é ele também um deus. Não foi isso que satã disse a Eva?
                Ou seja, essencialmente o relativismo pretende transformar a Igreja Católica numa espécie de calango, mutante ou nimetista, que se adapte não somente ao gosto dos homens como um todo, mas sim com o gosto de cada um individualmente. Isso daria o direito de cada pessoa levar a vida a seu modo, sem se preocupar com a Lei Eterna e imutável de Deus, até porque cada indivíduo seria o “deus” de si mesmo. Seria ele só a ditar seus destinos, sem justiça e sem cobranças de ninguém, menos ainda da Igreja Católica. Este artifício maligno tem exatamente o objetivo último de quebrar o sentimento do divino, de romper a ligação do homem com seu Deus Criador e Pai, abrindo espaço para que a criatura asquerosa, Lúcifer, possa reinar nos corações humanos. E, milhares trabalham neste sentido, sob o látego de satã, sob a batuta de Mefistófeles.
               O fato é que a Igreja – aliás, também as seitas – não obriga ninguém a pertencer aos seus quadros. E assim qualquer pessoa descontente, que se retire, que funde sua própria seita ou denominação, onde se sinta bem com seu deus pessoal. E ali, sim, livremente poderá ditar regras de condutas, destinadas a todos que pertencem aos seus quadros. Entretanto, seduzidas por satanás, estas pessoas não se conformam com isso, e querem sim explodir com a doutrina da verdade, porque havendo uma Igreja Santa a apontar os pecados, sempre haverá um dedo a acusar consciências. Julgam então, que se a maioria dos homens decidir que algo não é mais crime, ou pecado – e a Igreja aprove esta decisão humana – então Deus tem que se conformar com a vontade dos homens, Ele que se dane! Ou seja: o homem acima de Deus! A velha história de Eva se repete neste fim dos tempos!
Julgam então, erradamente, que se não houver nenhum homem a acusar, nem uma Igreja Católica a pregar contra o pecado – porque a lei humana assim o decidiu – então também Deus não os poderá imputar de falta. E assim, mais e mais malditos se tornam, porque sabem que existe um Deus e sabem que existe uma Lei – natural e divina – que está acima de qualquer dispositivo legal humano, que está profundamente inserida na alma do homem, mas cinicamente fazem o que nem os próprios demônios ousam: desobedecem acintosamente ao Criador e Pai! E exigem que a Igreja também o faça, como se fosse possível a um decreto humano, anular uma lei natural ou divina.
               Dentre todas as categorias de pressionadores por estas mudanças, estão sem duvida as feministas radicais e os homossexuais, que exigem que a humanidade aceite sua aberração, como lei, e sob a ameaça da lei, e como regra maior. Infelizes deles, que mal sabem a imensidão de seu desatino. A resposta divina a estas exigências deles, não irá tardar, a própria natureza o indicará doravante, por seu curso de morte! Sem dúvida, estes dois segmentos da sociedade formam um dos mais poderosos chifres do dragão, porque ousam acima de qualquer outro afrontar a verdade. E cada vez que alguém se insurja contra seus ataques nefandos é acusado de fazer “discriminação”, palavra esta que está assumindo o mais nítido contorno de lei suprema dos homens. Ou seja: pode ser acusado de discriminação, todo aquele que se insurja contra um erro ou pecado!
E assim, com ela exercem uma verdadeira ditadura contra o bem e contra a verdade em Deus, tiranizando as gentes sob o beneplácito das autoridades coniventes. O que eles estão conseguindo montar – e muito rapidamente – é uma suprema lei universal, a lei do pecado compulsório, que obriga todos os homens e mulheres a serem pecadores na marra, e isso deve começar desde a mais tenra infância. Para tanto, em diferentes países se monta um sistema de ensino monstruoso e devasso, que objetiva a toque de caixa depravar já as crianças inocentes, sob o argumento tortuoso de que os pais não têm direito de educar seus próprios filhos, mas que isso compete ao governo.
E para os que duvidam que isso esteja em curso, colamos aqui partes de um artigo de Debbie O´Hara, que pode ser achado no site: MidiaSemMascara.org. Diz ela: Sete famílias da cidade de Paderborn – na Alemanha – que escolheram cumprir a ordem do Senhor, dando aulas escolares para seus filhos no lar, foram avisadas por uma autoridade governamental alemã de que devem mandar seus filhos para escolas do governo ou a polícia os levará à força. Algumas famílias que educam em casa estão enfrentando multas pesadas e estão sendo ameaçadas de perder seus filhos para a custódia do governo.
                   De acordo com Richard Guenther – que defende estas famílias – os pais afirmam que os valores amorais do governo estão tomando o lugar dos valores cristãos e que as crianças estão sendo educadas para serem imorais. “Técnicas” de relaxamento são utilizadas nas salas de aula, onde meninos e meninas deitam-se juntos numa sala, com luzes apagadas, e exploram todas as áreas do corpo do coleguinha ou da coleguinha do lado com uma pena até encontrarem os pontos mais “sensíveis”. Eles são incentivados a tocar uns aos outros em qualquer parte do corpo que desejarem.   As crianças aprendem que o homossexualismo é normal e que elas precisam descobrir sua própria identidade sexual por si mesmas. Os estudantes da quarta série assistem a vídeos do ato sexual completo e aprendem que é assim que os bebês são feitos. O narrador do vídeo garante aos estudantes que o sexo é prazeroso. A teoria da evolução de Darwin é ensinada como fato.
                  Um juiz decidiu que os pais não têm direito algum de decidir como seus próprios filhos devem ser ensinados e que as escolas públicas tem autoridade mesmo em áreas de consciência. O juiz informou à família que os “cristãos fundamentalistas, que não querem que seus filhos freqüentem as escolas do governo, não são protegidos pela constituição”! (…) A grande maioria das pessoas não sabe que um setor da ONU chamado UNESCO tem planos de usurpar os direitos dos pais no mundo inteiro através das escolas públicas. A meta é promover o paganismo e o governo mundial e destruir o Cristianismo em todos os países apagando a consciência da próxima geração. O povo de Deus precisar se unir e ajudar uns aos outros contra essas forças malignas.
Pensando bem, as aulas de “religião” havidas em muitas escolas do Brasil não são muito diferentes daquelas da Alemanha. O assombroso é que o assunto reservado da reprodução humana passou a ser parte principal de muitos currículos escolares, nas aulas de religião, como se o sexo fosse uma religião e a meta suprema do homem, não Deus. O que estamos assistindo, não é somente o avanço sistemático destes currículos, como a obrigação, a compulsoriedade dos pais em matricular seus filhos nestas escolas nefandas, até porque os psicólogos modernos – e, portanto psicólogos da escola de Lúcifer – dominam com suas teses aos professores, e pregam isso através de seus malditos livros escolares. E depois de inundar as escolas com estas imundícies, querem agora inundar também a Igreja com sua imundícia.
               Mas que se vai fazer se a mentalidade coletiva parece ter aceitado a depravação? Quando aquele grupo dos “Mamonas” foi fulminado por Deus, porque pervertia as crianças inocentes, muitos lamentaram. Entretanto, naquela época era possível ver pais, mães e avós levando suas menininhas de até três anos, em trajes sumaríssimos a dançar “boquinha da garrafa”, esfregando seus genitais naquele objeto diante das câmeras de TV. Qual juiz se lembrou de levar um pai, uma mãe daquela aos tribunais por corrupção de menores? E pergunto: quantas daquelas mesmas menininhas estão hoje grávidas ou praticando o sexo antes do casamento, para desgraça dos pais? Há anos um certo pai liberal disse de sua linda filhinha: quando ela for grande, eu que não vou ficar proibindo ela de nada! Vou é dar camisinha para ela se divertir! Hoje, para seu desespero, ele tem uma filha prostituta, não casada, a lhe encher a casa de netos para ele cuidar.
Seguindo, vejamos: É certo que nem o Papa, nem a Igreja forçam alguém a aceitar seus ensinamentos. Então, se os maus pregam a liberdade de decisão, devem aceitar no mínimo que a recíproca também é verdadeira. De fato, a Igreja Católica não pode proibir os famosos, as estrelas e os ídolos deste mundo pagão de levarem uma vida devassa e totalmente divorciada da Lei de Deus, mas ela pode sim e deve, dizer claro e bom som, que se eles querem ser assim, não podem ser também católicos. A Igreja também não pode punir fisicamente ao católico que se torna devasso, mas pode e deve alertar que esta pessoa terá na eternidade a justa cota pelo seu desvario. O inferno existe para eles!
              Vejam um Clube, uma Associação ou um Sindicato: cada uma destas entidades tem seu estatuto, onde estão determinados os deveres e direitos de cada um. Para pertencer a esta entidade, a pessoa se obriga a aceitar antes as duas faces da moeda, não é mesmo? Assim também com a Igreja Católica e assim também com outras religiões e seitas: ninguém é obrigado a ficar nelas, mas se alguém quiser pertencer ao grupo, deve se submeter ao que está estabelecido no seu catecismo. Quem não está contente é livre para sair, não podendo exigir que tudo mude só por causa dele. Mas vejam, isso tudo, ainda é simples lei humana e falível. Diferente é com a Igreja que vem de Deus: existe nela um mandamento perfeito, eterno e imutável, que deve ser seguido por todos, até porque é do seguimento desta lei, da obediência e submissão a ela, que resultam os inumeráveis direitos a isso inerentes. Deus vem primeiro, os benefícios lhe são proporcionais! Que querem estes exigentes? Querem apenas uma falsa igreja de benefícios, nada de regras!
            O que a mídia quer, o que o mundo podre – dos podres – quer é que a Igreja deixe de pregar a verdadeira moral, porque usam do artifício enganoso do direito de pecar. O maior pecado deste mundo irreal, não é mais matar, roubar, abortar, fornicar e sim querer ser santo. É isso que os pecadores combatem, como se matando os santos eles estarão livres para pecar sem culpa! O problema é que a presença do justo acusa dia e noite aos maus, eis porque os odeiam. Que não fazem conta de que nenhuma doutrina da Igreja visa enquadrar a pessoa do pecador e sim o pecado que ele comete. A Igreja nunca foi contra a pessoa que tem o que ela considera a doença da sodomia, mas a verdadeira Igreja jamais aprovará o pecado de quem o assume e que o pratica, nem que todo o universo se torne uma Sodoma. Porque acima de tudo está a Lei de Deus, que diz: é abominação!(Lv 18, 22) Então eles odeiam a Igreja, porque quer preservar os seus filhos deste pecado degradante, até porque, a bem da verdade, quem é contumaz nesta prática está fora da Igreja. A sodomia é a síntese da negação do Criador. É um ultrage a Deus!
               Que cada um fique então na sua, e nem ligue para o que a Igreja Católica diz ou defende! Porque, o que ela defende é para os que seguem a Doutrina de Jesus Cristo, não os que querem nela ver implantada a doutrina de Belial. Na verdade, se algo o acusa, se a sua consciência não o deixa dormir em paz, se a sua “alegria” é apenas fachada porque lá no íntimo sua alma está torturada pela dor, se depois de despidos os badulaques com que se enfeita, e as pinturas com que se disfarça, lhe aparece diante de si uma decepção abominável, então é certeza de esta voz interior não vem da Igreja e sim do próprio Deus a quem tenta negar. A Igreja não tem poder de acusar a consciência interior de ninguém, e isso prova de que é a Lei natural, que está inserida na alma do homem é que está sendo violada. E mesmo que viessem a sufocar totalmente a Igreja – não o farão jamais – ainda assim nunca conseguirão sufocar a voz interior e o tormento contínuo da consciência.
               Outra coisa que nos choca é o seguinte: se esta gente não acredita em castigo, se não acredita no inferno – que a Igreja Católica sabe que existe – por qual motivo ficam furiosos contra ela? Se a Lei humana já está ficando ao seu lado, se a Lei divina é desprezada e dela não fazem conta, não há motivos para iras e desacatos. Se pregam que os homens são livres para viver seus próprios desejos pecaminosos sem culpa, se querem ter o seu “direito” de viver assim respeitado, porque não respeitam também, com a mesma decisão, aqueles que não aceitam estes ideais e querem pautar suas vidas pelo que prega o Evangelho de Nosso Senhor, Jesus Cristo? Não seria isso uma “discriminação” maior? A Igreja não fala para aqueles que não querem a conversão e se obstinam no mal, mais sim para os que se curvam diante de Deus.
Desta forma, podemos antever já que o Papa Bento XVI será violentamente atacado em todo mundo. Existe hoje um espírito de ódio, de rancor e mágoa, que ameaça embrutecer milhares de consciências, já antes semi-adormecidas. Este espírito de ódio é insuflado contra a Igreja de Jesus, porque Ele mesmo é o alvo principal de satanás. Infelizmente, este espírito de rebeldia e de confusão está imperando até dentro de setores da própria Igreja, que viram frustrados com este novo Papa, todos os seus projetos de modernidade como a quebra do celibato e a ordenação de mulheres entre outros. De fato, o mesmo espírito pecaminoso da aceitação coletiva do pecado, como norma e como lei humana, permeia até mesmo, quadros eclesiásticos, até porque afundados, eles próprios, no vício extremo, do pecado último, especialmente aquele que é capaz de fazer de simples crianças inocentes o alvo sexual de seus desvarios.
              Então, também estes forçam a barra e fazem coro aos algozes da Igreja vindos de fora, como se quisessem expulsar Deus de Sua Igreja, porque, como já disse é dolorosa a acusação contínua de uma alma cheia de pecados. Ninguém sufoca o tempo inteiro a voz da consciência. Mas eles pensam que com isso logram escapar da incessante vigilância de Deus, e que seus pecados secretos ficarão escondidos dos olhos do Altíssimo, apenas porque a Sua Igreja está sendo sufocada, mas não morta. Como diz a Sabedoria, “a maldade, condenada por seu próprio testemunho é medrosa, e, sob o peso da consciência, supõe sempre o pior, pois o temor não é outra coisa que a privação dos socorros trazidos pela reflexão” (17, 10-11). E se eles são atacados, é primeiro na sua consciência, pelo vigor da verdade, que somente a Igreja Católica tem, e devem entender que não é para ela que devem prestar contas de suas almas, mas a Deus.
            Então gritam insolentemente: Deus não existe! Se Deus não existe, então de onde vem o peso da consciência? Que outra coisa os oprime senão o temor da falta? Senão a certeza interior que tentam sufocar, de que deverão um dia ser chamados a prestar conta de seus atos? Acaso adianta “matar” a aqueles que lhes lembram disto? Seria esta a solução real e definitiva? Claro que não! Isso prova que não é a Igreja que tem de mudar seus conceitos e sim os que a querem destruir. Porque mesmo que lhes fosse possível, um dia, arrasar completamente com a Igreja católica, com o Papa, os bispos e padres, e mesmo que conseguissem expulsar daqui o próprio Deus, ainda assim, não passaria nem um minuto depois deste ato insano, e já estariam completamente e desesperadamente arrependidos.
Sim, existe outros grupos de pressão, como as chamadas “Católicas pelo direito de decidir”, formado por feministas exacerbadas que tem o objetivo satânico de forçar a Igreja a aprovar o aborto, o uso de contraceptivos e a eutanásia. O simples fato de quererem aprovar isto, já as torna não católicas e automaticamente excluídas da Igreja. Elas não são católicas, e, portanto – mesmo que o fossem – não têm direito de ditar normas para a Igreja a que sequer pertencem. Pois se negar a cumprir as determinações da Igreja, automaticamente exclui a pessoa do convívio dela.
             E se elas, agindo assim, participam do sacramento da Eucaristia, cometem sacrilégio porque o aborto é um crime nefando, que afronta a Deus e clama aos céus por vingança. Cada gota de sangue inocente derramada num aborto provocado será como um rio de fogo a correr eternamente nas veias de quem promove, aprova, pratica em si ou nos outros, caso não se arrependa profundamente de sua loucura, antes de morrer. Uma sociedade, que sufoca suas crias no ventre é uma sociedade que está em vias de extinção, e as índias do Mato Grosso estão provando isso na prática. Elas esmagam seus filhos no ventre, porque não vêem mais esperança de vida para a tribo. Será este também o sentido destas mulheres? Não ver mais sentido nesta sua vida sem Deus? Será este também o sentimento último dos homossexuais e simpatizantes? Das feministas exacerbadas! Dos falsos teólogos?
              A verdadeira Igreja Católica, a única Igreja de Jesus, defenderá sempre a vida, porque ela pertence somente ao seu Autor. A verdadeira Igreja sempre lutará contra tudo aquilo que fira os mandamentos da Lei de Deus, contra toda espécie de pecado, por mínimo que seja, como uma ofensa ao mesmo Deus, Uno e Trino. A verdadeira Igreja de Jesus, jamais irá ceder a pressões de quaisquer categorias de pessoas, no sentido de mudar as Leis Eternas de Deus, mesmo que estas pessoas sejam ricas e financiadas pelo demônio. Porque com certeza, todos estes grupos de pressão e pregam este liberalismo total, que querem exigir o pecado como lei e direito do homem, com largueza são financiados pelos escultores de satã, os artífices da globalização, com o objetivo único de destruir a Igreja e os cristãos. A arena continua a mesma, mudaram apenas os leões… e as hienas! O inferno é dos dois, mesmo que o neguem furiosamente!
             Assim, a esta altura, tudo o que podemos fazer em relação ao Papa bento XVI, que está cercado de feras desobediente, não de santos, sim é rezar e muito, para que ele cumpra seu curto tempo frente à Igreja. Na verdade não podemos dizer que seja nem sim nem não, porque Deus pode mudar tudo a qualquer momento. Sinto que será breve, porque os homens não aproveitarão este tempo para conversão, eis que o mundo continuará cada vez mais blasfemo e nas mãos dos “demônios negros”. Então, Deus Se obrigará a encurtar os tempos (Mt 24), e agir rapidamente, para que restem vivos pelo menos alguns filhos, os destinados a povoar a Nova Terra.
Na verdade, os homens têm desprezado todas as chances que Deus lhe dá. Mesmo o abalo mais sério, mesmo a tsunami mais arrasadora, mesmo o furacão mais destruidor, mesmo o terremoto mais assombroso, nada disso os parece acordar. Este espírito de torpor e cegueira está matando a humanidade. Os homens pensam que sempre teve terremotos e sempre teve furacões, que tsunamis são raros e por isso acham tudo normal. E não são capazes de entender que, sim, sempre houve destas coisas, porque sempre Deus esteve avisando os homens quando se desviavam do caminho. Se antes eram poucos é porque a apostasia era menor. Mas agora a intensificação maciça destes fenômenos é prova clara de que o diapasão de Deus está sendo afinado, para o dia marcado, o mês e o ano da Justiça!
              Que deveríamos fazer nós, católicos de fé, filhos que ainda conseguem ver a luz, ante o avanço sistemático e triturador destes grupos de ameaça à Igreja, mídia de satã à frente? Duas coisas nós poderíamos fazer, a primeira, não sei se adianta: seria formarmos outras, e contínuas, daquelas tsunamis humanas, iguais as ocorridas no Vaticano, quando da morte de João Paulo II, como gritando ao mundo a vitalidade e o poder da Igreja. Isso em cada cidade, e diante de cada parlamento nacional, até fazer calar o grito insano destas minorias radicais, aberrantes e desafiadoras. O segundo, mais calmo e tranqüilo, este sem dúvida eficaz, seria que todos os católicos da terra pegassem seus Rosários, que o rezassem em família, que dia e noite se fizesse vibrar como um grito esta verdadeira canção de batalha: Ave Maria!
            Sabem, seria como um passe de mágica. Como um espanador que limpa um quadro negro, cheio de pichações, de blasfêmias e de ofensas. Então este grito uníssono de um bilhão de católicos fenderia o espaço, adentraria nas nuvens e demandaria ao infinito. E Deus ouviria esta monumental súplica e tudo seria revertido. E é para além do infinito que empurraria as hostes infernais e nefandas, do príncipe odioso e negro, que hoje pressionam estes pobres infelizes, homens e mulheres inconscientes e inconseqüentes, que exigem botar a Igreja nas mãos do inferno.
            Só existe esta saída, e temos pouco tempo. Se o próprio satanás diz que tem pouco tempo para agir, significa que também nós temos pouco tempo para contrabalançar. Na verdade, sinto que nenhum de nós tem, a partir da eleição de Bento XVI, mais qualquer tempo de folga ou descanso. Quem não estiver na luta direta contra as trevas, deve ter seu Rosário na mão. Quem é ágil e dinâmico pode bater de porta em porta e levar a eles o sentido e a necessidade de as famílias rezarem unidas, pois somente estas estarão de todo protegidas. Quem tiver dificuldade de locomover-se pode rezar em casa e interceder por aqueles que estão no campo de batalha. Quem ficar parado, terá com certeza sua cota de dores a aguarda-lo no momento do grande Aviso, por haver amado pouco. Porque não existe caridade maior que levar alguém à conversão. Isso se chama dar a vida por ela.
             Sem medo, entretanto, porque o medo é sinal de não conversão. E todos aqueles que acham que agora tudo acabou, porque João Paulo II morreu e muitas profecias diziam de suas missões ainda frente à Igreja que saibam: Tudo acontecerá! Ele era o Pastor escolhido por Deus, consagrado a Nossa Senhora, para levar a Igreja ao tempo final. E a sua morte, e a de Irmã Lucia, são provas seguras de que chegamos a estes tempos. E ao invés de reclamarem, que pelo menos não fechem os olhos a tudo. Pode ser que mundo desabando, os pegue de olhos fechados, e principalmente de corações fechados.
            O Rosário em família é hoje a única arma que nos resta de eficaz, até porque a Santa Eucaristia – nosso Tesouro Maior – será suprimida em muitos lugares. O Rosário é, pois, uma verdadeira metralhadora, a única capaz de manter longe das nossas portas, o exército inimigo. Todas as outras orações são importantes, mas o Rosário em família é a melhor e mais eficaz de todas. Porque esta metralhadora de Maria atira continuamente, e quem usa uma arma de um disparo pode não ter tempo de dar o segundo tiro.
Que Deus abençoe a todos!
Ele aguarda agora nossa resposta!
Dela depende Seu Plano!
Fonte: Recados do Aarão


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